geraçãoCIC

Revista do Colégio Internato dos Carvalhos

16 / 09 / 2024

Número 7 .

Nº Disponíveis :

      

90 minutos positivos - O Balanço

Novas Caras na gC

ABC da Televisão

II Audição Musical

AAACIC - Encontro Convívio 2002

Testemunho

Acção de Formação sobre Tutorias

Competência

25 de Abril - o começo da liberdade

Que Rumo devemos tomar

O Mundo do Trabalho

Entrevista com...

Editorial

Conceição Coelho "Caminhar é o segredo...."

ExpoCIC - Abertura

ExpoCIC - CICMUN

ExpoCIC - "A vida é um dom que nos é dado"

ExpoCIC - Amor: fazer ou não fazer eis a questão

ExpoCIC - Noites de música

ExpoCIC - Corrida contra o tempo...

ExpoCIC - Os mais lindos do CIC e A turma dos ...

ExpoCIC - I Feira de Informação

ExpoCIC - I have a dream

Nota do Director

Entrevista com Luís Filipe Meneses

Amizade

ExpoCIC - o que pensam sobre ela?

APCIC

Desporto

Página do Leitor - De Telaviv a Ramallah

Um caso da vida real...

Fora de Portas

Literatura

Passatempos

Ficha Técnica

   

  90 minutos positivos - O Balanço
    

90 minutos positivos

  

As aulas de 90 minutos, do ponto de vista dos professores, são positivas e permitem um melhor equilíbrio entre a teoria e a prática. As opiniões são diversas, mas todos consideram válida a opção do CIC: ter alargado a Revisão Curricular também ao 3º ciclo.
  

Em vigor desde o início deste ano lectivo 2001/2002, as aulas de 90 minutos fazem parte da Revisão Curricular proposta pelo anterior governo de António Guterres, que propôs uma revisão geral do Ensino. A nova medida foi adoptada a nível nacional para os alunos do 5º e 6º anos e no Colégio Internato dos Carvalhos, foi ainda alargada ao 3º ciclo, uma decisão que muitos docentes consideram um passo à frente em relação às demais escolas do país.

A Revisão Curricular estava prevista também para os alunos do secundário, uma proposta à qual o novo Governo de Durão Barroso, pôs um travão. Adiada, mas não cancelada, pelo novo executivo de coligação por considerar que encerra aspectos positivos, aguarda a sua vez.

Para perceber melhor a extensão e os efeitos das aulas de 90 minutos, do ponto de vista dos professores, a geraçãoCIC falou com docentes que leccionam em blocos de hora e meia.

O professor Joaquim Gomes, de matemática, considera os novos tempos de aula muito positivos por haver mais facilidade para se concluírem os planos da aula. Aponta apenas um problema, relacionado com o cansaço dos alunos que depende sobretudo do ritmo que o professor impõe na aula. Da sua experiência, sublinha que não pode, agora, estar 90 minutos a falar de matemática, e tem, assim, que diversificar os temas, introduzindo até algumas actividades lúdicas.

Ainda no âmbito da matemática, a professora Sandra Campelos considera também uma boa opção ter-se enveredado por blocos de 90 minutos. Permite dar teoria no início da aula e depois praticar, e até adiantar os trabalhos de casa. Os alunos acabam, desta forma, por ter mais rendimento. Quanto à opção do Colégio de abranger também o 7º, 8º e 9º anos com os novos tempos, refere que sendo positivo para o 2º ciclo, também o é para o 3º. Os alunos vão entrando num ritmo de trabalho que os prepara para o secundário e para o ensino superior.

Numa outra disciplina, Geografia, a professora Balbina Neves entende que a possibilidade de juntar a teoria e a prática num só bloco de aula, beneficia os alunos. O facto de o 3º ciclo ter também aulas de hora e meia é, na sua opinião, um passo natural, porque não seria correcto existirem dois horários distintos no Colégio.

Helena Magalhães, professora de Inglês, considera que as aulas de 90 minutos podem ser positivas, mas noutro tipo de disciplinas com actividades laboratoriais ou oficinais. No Inglês não. Salientou ainda que antes as aulas rendiam mais, não havia tanto cansaço. A disciplina perdeu uma hora semanal com a Revisão Curricular, e as aulas estão condensadas às quintas e sextas feiras. A situação agrava-se quando há actividades no Colégio e os alunos podem ficar duas semanas sem aula.

Na opinião da professora Maria da Conceição Coelho, os blocos de hora e meia resultam quando há aulas mais práticas, onde se permite o já referido equilíbrio com a teoria. Mas a docente de Português e História, admite ser pouco frequente uma aula deste tipo porque os conteúdos programáticos assim não o permitem. Sublinha ainda que numa aula de 90 minutos não consegue dar a mesma matéria que dava antes em blocos de duas vezes 50 minutos. Salienta ainda que a partir dos 45 minutos a atenção dos alunos diminui.

Na grande maioria das opiniões o balanço que se faz das aulas de 90 minutos é positivo.

Aguardam-se os mesmos resultados em outras escolas do país, quando, no próximo ano lectivo, se encaminhar definitivamente pelos blocos de hora e meia.

Quanto ao secundário a expectativa é certamente a mesma. Espera-se apenas que o novo governo opte pela grande Revisão Curricular geral do ensino em Portugal.

  

Vasco Cardoso

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