geraçãoCIC

Revista do Colégio Internato dos Carvalhos

16 / 09 / 2024

Número 7 .

Nº Disponíveis :

      

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ABC da Televisão

II Audição Musical

AAACIC - Encontro Convívio 2002

Testemunho

Acção de Formação sobre Tutorias

Competência

25 de Abril - o começo da liberdade

Que Rumo devemos tomar

O Mundo do Trabalho

Entrevista com...

Editorial

Conceição Coelho "Caminhar é o segredo...."

ExpoCIC - Abertura

ExpoCIC - CICMUN

ExpoCIC - "A vida é um dom que nos é dado"

ExpoCIC - Amor: fazer ou não fazer eis a questão

ExpoCIC - Noites de música

ExpoCIC - Corrida contra o tempo...

ExpoCIC - Os mais lindos do CIC e A turma dos ...

ExpoCIC - I Feira de Informação

ExpoCIC - I have a dream

Nota do Director

Entrevista com Luís Filipe Meneses

Amizade

ExpoCIC - o que pensam sobre ela?

APCIC

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Página do Leitor - De Telaviv a Ramallah

Um caso da vida real...

Fora de Portas

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Ficha Técnica

   

  O Mundo do Trabalho
    

O Mundo do Trabalho

  

A geraçãoCIC falou com alguns pais dos alunos do Colégio para tentar saber que visão têm actualmente sobre o mercado de trabalho em geral, sobre as oportunidades do mundo “real” e ficou ainda a saber a opinião deles sobre os cursos tecnológicos e a forma como defendem a preparação final dos alunos do CIC.
  

Para os finalistas do ensino secundário o final deste ano lectivo é especialmente importante, é altura de tomar decisões que vão influenciar o futuro a nível profissional. A escolha pode passar pelo ingresso no ensino superior ou pela entrada imediata no mercado de trabalho.

Acerca deste tema a geraçãoCIC, publicou no mês passado um artigo sobre o Colóquio que decorreu no núcleo do secundário para os alunos do 12º ano subordinado ao tema “Da Escola para o Mundo do Trabalho”.

Num esforço contínuo para melhor encaminhar os jovens do CIC, foi organizado um painel para os alunos do 9º ano, que esteve inserido no programa da EXPOCIC. Este painel contou com a participação de profissionais de diversas áreas que tentaram através da experiência própria elucidar os alunos para aquela que é a sua primeira escolha.

Se no 12º ano a questão da escolha deve ser encarada com mais responsabilidade, para os alunos do 9º ano essa decisão ainda não tão definitiva.

A escolha de uma profissão não é de todo um  processo individual, é sim um processo de grupo, em que  cada um sofre um conjunto de influências exteriores que passam pela família, professores, amigos e modelos de identificação.

Exactamente por a família ser uma dessas influências, foi importante ouvir alguns pais de alunos do CIC que deixaram o testemunho da sua visão sobre o actual mercado de trabalho.

Ao nível do Ensino Superior a psicóloga e mãe Paula Campos diz que os jovens “têm hoje ao seu dispor uma variedade de cursos onde podem realmente encontrar aquilo que desejam fazer” e, acrescenta, “já passámos há muito aquelas profissões tradicionais onde toda a gente tinha de se encaixar num espaço único”.

Contudo, se a oferta é grande, a tarefa da escolha torna-se não menos complicada, segundo Paula Campos “é necessário os jovens serem muito bem orientados, e confrontados  com a realidade em cada profissão” isto de modo a tomarem uma decisão mais consciente.

A contabilista Luísa Matias é de opinião que o Ensino Superior “tem pouca saída” e que  “os jovens quando acabam o curso sofrem diversas frustrações” e o facto de muitos jovens acabarem o curso e não conseguirem colocação a médio prazo “faz com que se cheguem a registar por vezes casos de depressões”, como adiantou. Esta mãe tem uma filha que já optou pela via do ensino e apoia a sua decisão, mas discorda que haja “pessoas com dom para ensinar que não o possam fazer pelo simples facto de não terem média”.

"...nada substitui as capacidades individuais"
"As profissão ocupa mais tempo que a família"

 

Novas Tecnologias

 

Outra das questões dominantes, hoje em dia, é o papel que as novas tecnologias têm no mercado de trabalho e até que ponto é importante o seu domínio.

António Rouxinol, economista, é pai de uma aluna do básico e defende que qualquer nova tecnologia “é importante mas que não substitui de forma alguma a capacidade de trabalho de cada um”.

Um outro encarregado de educação tem uma opinião bastante mais radical e afirma mesmo que quem dominar as novas tecnologias, como disse, “tem futuro” e foi mais longe: “quem não dominar pode esquecer, porque é analfabeto apesar de ter estudado”.

Relativamente aos cursos tecnológicos, Luísa Matias é de opinião que actualmente estes cursos “têm bastante saída e é preciso apostar neles com mais prática e menos teoria” pelo que se torna por isso importante haver uma maior conciliação entre o estudo e o trabalho para que os jovens estejam realmente preparados para o que os espera.

A mesma encarregada de educação acrescenta ainda que as empresas “deviam apostar mais nos jovens e dar-lhes oportunidade para poderem pôr em prática aquilo que aprendem na teoria”.

Opinião quase unânime entre os pais defende que quem não quiser continuar a estudar “deve optar por seguir cursos técnico-profissionais”.

 

A preparação do Colégio

 

Como mãe de um aluno do 6º ano, Paula Campos considera que por vezes “os alunos são sobrecarregados” mas “o facto é que saem bem preparados do Colégio”, e que a partir daqui têm duas opções possíveis “ou continuam os seus estudos ou vão para o mundo do trabalho com uma preparação capaz”, questão fundamental porque “mais importante do que saber, é saber fazer, pois é essencialmente isto que as nossas empresas pedem”.

A título de exemplo, alguns encarregados de educação apontam a qualidade dos trabalhos realizados e apresentados pelos alunos do secundário na EXPOCIC como referência à boa preparação a que estão sujeitos no CIC.

É de salientar que os alunos do Colégio têm ao seu dispor uma grande variedade de cursos que vão desde a electrónica e informática até à administração pública e artes, entre outros.     

Luísa Matias, que tem a seu cargo alunos estagiários na área da contabilidade, considera que na componente prática “os alunos que saem do Colégio tem mais agilidade e maior capacidade de desenrasque que os outros”.

 

Muito trabalho

 

Acerca das oportunidades de trabalho, e apesar de alguns pais apontarem uma ou outra profissão com maior ou menor oportunidade de saída para o mercado, todos concordam que o fundamental é que os jovens estejam conscientes de que é preciso haver esforço da parte de cada um e, sobretudo, muito trabalho.

Alberto Gomes, empresário,  é de opinião que as profissões têm mais ou menos saída de acordo com “o profissionalismo de cada um e com a capacidade de sermos melhores” pois “em todas as áreas há os bons, os médios e os fracos - e, continuou -, se naquilo que fazemos somos bons então temos sempre oportunidades de trabalho”, concluiu.

A verdade é que a profissão “ocupa-nos por vezes mais tempo do que a própria família”, como referiu a psicóloga Paula Campos, por isso, para ao pais, “é então necessário incutir cada vez mais aos jovens o espírito do trabalho”.

A opinião profissional da psicóloga do CIC aponta: “devemos encontrar um contexto onde possamos desenvolver as nossas competências profissionais e onde sejamos ao mesmo tempo felizes”.

Acima de tudo o que todos estes pais querem é que os filhos se sintam realizados profissionalmente e sejam felizes independentemente da sua escolha.

A verdade é que o futuro está nas mãos de cada um e o importante é ouvir a nossa vocação.

  

Diana Guimarães

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