Foi
uma noite de grande talento associado ao mundo da dança e da música
numa homenagem aos artistas do Século XX.
A
festa, amplamente dominada pela expectativa em torno dos participantes
que se seguissem aos que estavam em palco, foi toda ela vivida num
verdadeiro espírito de fair play com os alunos a apoiarem e a
aplaudirem com entusiasmo as participações dos colegas.
As
coreografias, maioritariamente apresentadas pelos alunos do secundário,
foram de grande nível e revelaram todo o trabalho e empenho de largas
semanas (e meses) de ensaios para apurar os tempos e ritmos dos grupos.
Depois
de uma semana em que todos os participantes neste festival se empenharam
e aplicaram em diversas actividades da EXPOCIC, a noite reservada para o
espectáculo do “sonho” foi como que sublinhar a ouro e azul toda a
mais valia desta que foi a XVIII edição da EXPOCIC, um evento que
serve como mostra dos trabalhos realizados pelos alunos.
Do
empenho de todos os participantes e organizadores fica, por um lado, a
valia deste espectáculo, e, por outro, a crítica por parte daqueles
que já viram e participaram em edições anteriores e que agora acham
menos graça por ser sempre igual. A sugestão, tudo indica, passa por
ideias novas de forma a refrescar o “menu” da animação da EXPOCIC
no geral mas, como opinar é sempre mais simples do que apresentar novas
ideias, fica a intenção.
Para
todos
os gostos
De
uma noite tão variada e recheada de bons desempenhos é quase tão
injusto mencionar e destacar algumas participações quanto não o
fazer.
Desde
as CICkers, um grupo de dançarinas que já actuara no intervalo do
Festival da Canção, à brilhante actuação de breakdance, passando
pelos momentos e estilos musicais que influenciaram e fizeram história
ao longo das últimas décadas; às mensagens associadas a temas de
Michael Jackson ou Madonna, ou mais recente, de Shakira, houve de tudo
na noite em que tudo era permitido em nome do sonho.
Por
tudo isso, não terá sido de estranhar que mesmo a terminar o espectáculo
subisse ao palco uma turma especial, composta por professores do Colégio
e pelo próprio Pe. Rocha, o Director Pedagógico do CIC: “A Turma dos
Atrevidos”.
Mais
divertida do que atrevida, a “turma” acabou por ser uma surpresa
agradável para o muito público presente que ao ritmo do “Malhão-malhão”
e outros temas bem conhecidos, trajados a preceito e bem preparados
fisicamente, saltou, pulou, fez pular e acabou também por encantar e
deliciar a plateia.
Depois de uma EXPOCIC com
toda a logística que envolve, restarem ainda energias para um espectáculo
como o I Have a Dream, também engrandecido por toda a cor e som que
resultam do trabalho dos alunos que se ocupam dessa área, é realmente
de aceitar como natural que o CIC faça passar e por vincar o slogan
“Por Uma Escola de Qualidade”. |