geraçãoCIC

Revista do Colégio Internato dos Carvalhos

16 / 09 / 2024

Número 7 .

Nº Disponíveis :

      

90 minutos positivos - O Balanço

Novas Caras na gC

ABC da Televisão

II Audição Musical

AAACIC - Encontro Convívio 2002

Testemunho

Acção de Formação sobre Tutorias

Competência

25 de Abril - o começo da liberdade

Que Rumo devemos tomar

O Mundo do Trabalho

Entrevista com...

Editorial

Conceição Coelho "Caminhar é o segredo...."

ExpoCIC - Abertura

ExpoCIC - CICMUN

ExpoCIC - "A vida é um dom que nos é dado"

ExpoCIC - Amor: fazer ou não fazer eis a questão

ExpoCIC - Noites de música

ExpoCIC - Corrida contra o tempo...

ExpoCIC - Os mais lindos do CIC e A turma dos ...

ExpoCIC - I Feira de Informação

ExpoCIC - I have a dream

Nota do Director

Entrevista com Luís Filipe Meneses

Amizade

ExpoCIC - o que pensam sobre ela?

APCIC

Desporto

Página do Leitor - De Telaviv a Ramallah

Um caso da vida real...

Fora de Portas

Literatura

Passatempos

Ficha Técnica

   

  Entrevista com Luís Filipe Meneses
    

"É importante liderar nas Câmaras"

  

Depois da inauguração da EXPOCIC, Luís Filipe Meneses conversou com a repórter da geraçãoCIC e, muito embora com muitos “acho” e “penso” antes das respostas, o que confunde o eleitorado face às certezas e convicções do presidente da Câmara de Gaia, falou do estado do Concelho, criticou medidas do último Governo e renovou a confiança no eleitorado transmitida aquando da polémica medida de alojamento da comunidade cigana no Olival.
  

Na sua opinião qual a mais valia do Colégio?

Eu penso que há uma questão importante em todas as instituições que é a sua idade e a forma como consegue resistir no tempo ao envelhecimento. Eu penso que o segredo do Colégio é esse; tem envelhecido, mas tem todas as qualidades de quem tem muita experiência a lidar com o ensino, tem sabido inovar, introduzir novos métodos, novas tecnologias, novas formas de ensinar e de aprender. Penso que essa é a grande vantagem do Colégio.

 

Sobre a EXPOCIC, o que achou? Qual foi a parte de que mais gostou?

Gostei de tudo! Acho que traduz a ideia de uma instituição que tem sabido renovar-se e que consegue ter, ao nível do ensino, métodos, tecnologias - aliás até!- formas de estar, também um pouco a forma de relacionamento entre os professores e os alunos, que acho que é séria, mas distendida. Acho bastante saudável.

 

Qual a importância que este tipo de eventos tem para o Concelho?

Acho que traduzem para o exterior algo de importante, algo que tem a ver com o facto de que existem instituições com nível, com categoria. E isso é bom para a imagem exterior do Concelho e também para a sua auto estima. 

No início da conferência desfolhou a revista do Colégio – a geraçãoCIC – qual foi a sua primeira impressão?

Primeiro (e não acho que seja o principal) acho que o próprio aspecto da revista é apetitoso. Hoje em dia não vamos ver por dentro aquilo que por fora não é apetitoso, portanto está agradável do ponto de vista gráfico.

 

O que acha deste tipo de iniciativas?

Acho que é uma iniciativa importante que traduz para o exterior as principais actividades da instituição. E aí num microcosmos que é o próprio Colégio - os professores, os alunos, os encarregados de educação...-, é também uma forma de cultivarem a sua própria auto estima e de demonstrarem que estão em conjunto a fazer um trabalho que é válido. 

Que tipo de carências apresentam as escolas abrangidas pelo conselho de V. N. de Gaia?

As escolas que são da competência da Câmara, as EB 1, não estão perfeitas. Não há nada perfeito! Mas estão hoje bastante bem. Cerca de 80% estão recuperadas do ponto de vista físico, cerca de 90% têm cantinas e têm Educação Física, coisa que penso que não há em todos os concelhos; têm ensino da música, vão ter nos próximos anos ensino do Inglês e de Informática. Portanto, penso que isso, que é da nossa responsabilidade, está bem.

O que é da responsabilidade do Estado, nomeadamente as EB 2/3 e as secundárias, estão a melhorar.

Ainda esta semana estão quase que a avançar em simultâneo 3 novas escolas: a dos Carvalhos, a de Serzedo e a de Gervide. Construíram-se nos últimos dois anos escolas novas na Madalena e Vilar de Andorinho, portanto, aí também estamos bem. Precisávamos talvez de reforçar um pouco mais o ensino superior. 

Na conferência referiu que aumentou para mais de metade o numero de cantinas. Qual o papel do Estado? Existe ou não um incentivo financeiro direccionado nesse sentido?

Não, não existe. O Estado dá para o apoio ao ensino exactamente o mesmo que dava há 15 anos atrás quando nem sequer se falava em cantinas. 

A cantina é um serviço disponibilizado, no entanto mencionou que existia falha de ginásios que são obrigatórios. Os alunos estão a ser prejudicados por uma incorrecta gestão do Estado, ou da Câmara?

Nas escolas secundárias, o Estado é que é responsável.

Praticamente todas as escolas de Gaia têm ginásios com a excepção da Escola de Sta. Marinha, onde vai ser construído agora o ginásio.

Nas escolas do ensino básico, até pela dimensão física das mesmas não há espaço para ginásio. Aquilo que nós fazemos é construir um polivalente desportivo e em todos os casos a Educação Física e a formação desportiva passam a ser feitas nos pavilhões mais próximos, através dos transportes que a Câmara coloca à disposição dos alunos e dos professores. 

A nível nacional o PSD, a 17/12/2001, ganhou a liderança na maioria das câmaras do país. Acha que é a base da mudança?

É importante liderar nas câmaras, porque normalmente ninguém chega ao Governo, ninguém tem sucesso no Governo, sem primeiro liderar as câmaras. As câmaras são os alicerces do poder político. Desde o 25 de Abril aconteceu sempre assim, só chegou ao Governo um partido que primeiro venceu nas eleições autárquicas. E aliás, mais uma vez, veio a concretizar-se isso, foi o partido que venceu as autárquicas que acabou por chegar ao Governo pouco tempo depois.

 

Que tipo de estratégias estão a ser definidas?

Admito que exista uma questão fundamental, por aquilo que sei e pelos dados que existem, é que foi deixada ao país uma situação de enorme dificuldade em termos daquilo que são índices macroeconómicos, nomeadamente, a dívida pública (aquilo que o país deve ao exterior) e que de acordo com regras da nossa participação na Europa não pode ultrapassar determinado limite.

Também no que diz respeito ao défice orçamental, ou seja, a diferença entre aquilo que o Estado gasta e aquilo que recebe, de diversas vias, mas principalmente dos impostos dos contribuintes, recebe se calhar demais e gasta também demais. Portanto, é preciso nestes próximos anos, se queremos progredir e ser competitivos na Europa, que o Estado gaste menos, que “emagreça”, tenha menos gastos supérfluos, e que aquilo que gasta, gaste mais bem gasto, nomeadamente virado para o investimento em obras concretas e não para despesas correntes que se esgotam no momento em que são feitas.

 

Quais as prioridades de Gaia?

As prioridades em Gaia vão ser o programa POLIS, a recuperação da frente rio e da frente mar, que são as linhas estruturantes, as novas vias de acesso ao Porto e o acesso ao sub-concelho, nomeadamente, a circular externa, a Avenida D. João II, que vai substituir a Avenida da Republica, o projecto do Metro e a habitação social. Julgo que são estes os principais projectos para os próximos anos.

 

Em vésperas de eleições a redistribuição dos ciganos pelo concelho levou à insatisfação dos habitantes do Olival. Acha que podia ter custado a sua permanência no cargo?

Não, os habitantes do Olival deram-me maioria absoluta nas eleições, portanto significa que era uma minoria sem expressão que não tinha qualquer significado.

  

Aleksandra Monteiro

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